sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ame-se em primeiro lugar

As mulheres, em especial, têm mania de se colocar de lado e pensar primeiro nos filhos, no companheiro, nos parentes etc., e só depois aproveitar as migalhas de tempo que restam para fazer algo para si mesma. Ok, nada de errado nisso. Aliás, essa é uma atitude nobre, porque só quem é grande o bastante consegue olhar para o outro sem enxergar a si mesmo.
Mas será que se anular para ter mais “tempo” de cuidar do outro é o melhor caminho? Creio que não. Olhar para si antes de tudo é o meio mais louvável de achar forças para ajudar um ente querido. E isso nada tem a ver com egoísmo.
Sim, porque, de que adianta estender a mão para o outro se o seu coração está insatisfeito? É preciso cuidar-se antes de tudo e todos, fazer por si aquilo que espera fazer pelo outro. Você só pode proporcionar alegria se estiver feliz consigo mesma.
Da mesma forma, você só pode amar alguém se já tiver provado o doce sabor do amor por si mesma.
Boa semana e fique com Deus.

Desfrute o que a vida pode lhe dar…

Proponho a você um feng shui interior. Mas será que isso é necessário? Vamos ver. Você tem tido falhas de memória? Acorda cansada? O sofá é mais convidativo do que o sexo, por exemplo? Seu magnetismo pessoal não anda lá essas coisas? Tem sentido medo constante de que o outro a prejudique?
Quem respondeu sim a pelos menos três das perguntas acima precisa dar uma paradinha. Provavelmente, você tem tido atitudes erradas que esgotam suas energias que, consequentemente, a impedem de atrair a prosperidade em sua vida. Listei algumas para você ler com atenção e tentar se livrar delas. Você vai se surpreender!
- Descaso com o corpo: descanso, boa alimentação, exercícios físicos e lazer são deixados de lado. E sua saúde energética, como fica?
- Pensamentos obsessivos: remoer um problema cansa mais do que trabalhar o dia todo; já pensamentos positivos recarregam as energias.
- Sentimentos tóxicos: choques emocionais, raiva e mágoas sugam a energia. Por outro lado, emoções positivas como amor e alegria recarregam a pilha e dão força para superar obstáculos.
- Fuga do presente: as pessoas tendem a achar que no passado tudo era mais fácil: “bons tempos!”, costumam dizer. Ou então, depositam a felicidade no futuro, mas deixam pouca energia no agora. E esquecem que só no presente construímos a vida.
- Falta de perdão: perdoar é libertar o passado e seguir em frente. Quem não perdoa o outro e a si mesma, fica “energeticamente obesa”, carregando fardos passados.
- Mentiras: somos educados para desempenhar papéis sociais. A moça boazinha, a vítima, a mãe dedicada… Mas só quando somos nós mesmos a vida flui sem esforço.
- Viver a vida do outro: evoluímos com os relacionamentos, mas é preciso amadurecer individualmente. Quem cuida da vida do outro, interferindo mais do que deve, acaba sem energia para construir a própria vida.
- Ficar na bagunça: ela provoca confusão emocional e mental. Arrume a casa, os armários, tudo! E ponha em ordem a mente e o coração!
- Fugir da natureza: o homem vive quase sem contato com ela. E o estresse das grandes cidades favorece o vampirismo energético: todos sugam energias de outras pessoas – e são sugados.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Perca o medo e diga sim ao prazer!

Já repararam como trazemos marcas que deformam nossa sexualidade? São pequenas marcas que carregamos desde a infância, como a ideia de que o sexo é feio, sujo e proibido. Pois é, no ano 2011, ainda há quem não se sinta à vontade para usufruir os prazeres do sexo.
O austríaco Sigmund Freud (1856-1939), considerado o pai da psicanálise, descobriu a energia chamada libido e sua série de funções, não só associadas à procriação mas também à saúde da pessoa. Essa energia nutre a disposição e a saúde física, mental, emocional e espiritual. Pois bem, o sexo é parte da vida em qualquer idade. Por quê? Porque é bom!
Sexo é bom porque exige o contato humano. Experiências feitas com animais mostram que bichos criados sem contato físico são neuróticos. E as pessoas seguem essa tendência! Filhos criados com ternura, abraço e contato físico são mais bem resolvidos.
A necessidade do toque é do espírito do sexo. É uma pena que, desde pequenos, nossos contatos sejam regulados. É ensinado à criança, por exemplo, que tal pessoa ela pode abraçar, o outro só pode dar a mão e assim por diante. A sociedade, hipócrita, claro, contribui criando o medo do tesão, que é maior do que o medo do próprio ato sexual. A garota pode até se entregar a alguém, mas gritar e se deixar levar pelo prazer na hora da transa, nem pensar! Afinal, isso é coisa de mulher vulgar…
Sem nos darmos conta, vamos exercendo uma polícia dentro de nós mesmos. Então chega, gente! A hora de liberar sua sexualidade é agora. É no espírito sexual que está a sua força, saúde e longevidade. A sexualidade é a base das relações. Por que a Xuxa fez e faz sucesso? Porque ela é sensual e as crianças adoram isso. Quanto mais você libera a sensualidade, mais libera seu carisma, seu poder de comunicação. Não há homem com projeção social que não tenha uma sexualidade exuberante. E, se ele a reprime, sua luz se apaga.
Não estou dizendo pra você sair por aí transando com quem aparecer na sua vida. O erótico não é só o sabor do sexo, mas também as coisas que a atraem na vida. O espírito do sexo, minha gente, é fundamentalmente o PRAZER. Solte, portanto, toda a sua exuberância, sua fala e seus gestos, e deixe esse prazer ensinar, inspirar e trazer a você mais prazer de viver.

Memórias que se vão

Gente, existem doenças que são terríveis, dolorosas, fatais. Mas outras são da mesma forma terminais, mas misteriosas, assustadoras, cruéis. O mal de Alzheimer é uma delas. Na novela Araguaia, Mariquita, criada magistralmente como sempre por Laura Cardoso, começa a dar sinais dessa doença que considero cármica.
Tenho vivência desse mal, pois perdi uma irmã vitimada pela doença. Coisa terrível: a memória lentamente se apaga, esquecendo coisas, nomes. Aumenta gradativamente e esquece filhos, parentes até finalmente esquecer de si mesma. Não sabe mais comer, nem sabe o que é comida e nem fazer necessidades fisiológicas. É uma doença longa, anos e anos de martírio.
Vivo me policiando, pois do lado materno de minha família quatro das cinco tias foram vítimas do Alzheimer. E com muito medo sinto passos leves se aproximando… Os nomes que não me lembro, as fisionomias que se apagam, a comida esquecida no fogo, os pesadelos, a vergonha diante da impaciência das pessoas quando me esqueço de algo. A vergonha de começar a sentir-se um estorvo.
Sei que chocarei minha cara leitora, mas, no caso do Alzheimer diagnosticado, sou favorável à eutanásia. Sou a favor da vida enquanto ela pode ser vivida com dignidade. E esse mal tira toda essa possibilidade. A pessoa se torna um vegetal.
As lembranças de dona Mariquita estão sumindo como milho comido pelas galinhas. Cara leitora, preste atenção em dona Mariquita. E conte todas as suas bênçãos, pois a vida às vezes apronta conosco.

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Blogger Templates